ESPECIAL DE 20 ANOS #1: Entendendo a história de Resident Evil - Quem são os Ndipaya e como surgiu o vírus Progenitor

Em nosso primeiro especial de 20 anos de Resident Evil, nós iremos explicar o enorme envolvimento da Tribo Ndipaya com o Spencer e a Umbrella, além do surgimento do vírus mãe - ou progenitor, que deu origem a o T-Vírus, que deu origem a outro vírus. 

A Tribo Ndipaya vivia em uma região florestal, a única nas regiões úmidas. Suas técnicas avançadas de arquitetura são usadas em todo o mundo para consertar e manter muitas ruínas antigas prejudicadas. E é assim que a tribo ficou conhecida por todo o mundo. 

Os Ndipaya possuíam um segredo a qual eles não queriam revelar para o resto do mundo: Que na verdade, as ruínas antigas do Reino dos Ndipaya ficavam abaixo da terra. E em tempos remotos, os arredores estavam todos sob controle do soberano do Reino Ndipaya e a cidade de ruínas era, na verdade, o centro de toda aquela monarquia. 

Uma atenção especial deve ser dada ao modo como o rei era escolhido. Apesar dos Ndipaya serem uma monarquia, o rei não era escolhido pelo direito de seu nascimento, mas por suas habilidades e qualidades que apresentava durante uma certa cerimônia obrigatória. Esta cerimônia usava algumas plantas especiais que cresciam no Jardim do Sol, na parte mais profundo da cidade real e misteriosa. Esta planta era conhecida como Escadaria para o Sol - ou Stairway to the Sun. 

A planta conhecida como A Escadaria para o Sol era uma planta extremamente venenosa, e seus efeitos eram fatais a quem a consumisse. E incrivelmente, alguns indivíduos possuíam uma resistência natural aos efeitos do veneno da planta. Eles acreditavam que o homem que pudesse controlar os efeitos do veneno, estava destinado a se tornar o rei. (Haviam indícios de que os Ndipaya conduziam essa cerimônia uma vez por ano para que houvesse uma contínua paz a os espíritos de seus antepassados). 

Mesmo com uma resistência natural, encontrar um indivíduo que conseguisse sobreviver à ingestão do poderoso veneno era uma raridade. O povo Ndipaya dizia que esse tal homem reinaria como rei por centenas de anos. Se esta lenda for verdadeira, não se sabe ao certo atualmente. Mas o que se sabe é que esse reino um dia prosperou, mas caiu em decadência e foi finalmente abandonado pelos Ndipaya. 

Ninguém sabe o que fez os Ndipaya abandonarem a sua cidade e irem para as regiões úmidas. Qualquer informação sobre este assunto vem de tradições orais e boatos, o que obviamente leva a discutir a veracidade da informação. Mas na verdade, é que depois de deixarem a cidade, os Ndipaya à via como um solo sagrado, e prometiam manter sua existência escondida de qualquer intruso. Sendo assim, todos os homens Ndipaya com idades entre treze e vinte e cinco anos devem passar dois anos na cidade para vigiá-la e protegê-la. E graças a estas vigílias contínuas, a existência desta grande cidade foi mantida sem ser descoberta pelo mundo exterior. 

Algum tempo depois, houve, no entanto, uma caso de intrusos que descobriram a cidade secreta. Na década de 1960, a Corporação Umbrella chegou à cidade sagrada para procurar a planta usada em suas cerimônias e levá-las à força. Os Ndipaya resistiram fortemente à invasão na região. Em tempos de paz, eles são construtores de grande renome, mas quando é necessário entrar em guerra, eles se tornavam guerreiros robustos. Esta adaptabilidade era a essência dos Ndipaya. As suas proezas físicas em batalhas eram sua melhor arma, e eles a usavam para lutar bravamente. Porém, eles foram derrotados pela vantagem tecnológica avançada de seus inimigos. Isso resultou no uso da planta por meio de vários jovens membros da tribo, com o desejo de afastar os invasores. 

No final de tudo, os Ndipaya foram obrigados a ceder a área do Jardim do Sol, e sucumbir ao controle da Corporação Umbrella. Eles não haviam perdido a esperança de que um dia pudessem retomar a cidade sagrada. 

Assim que foi descoberto e extraído da planta sagrada, ele se tornou a base da mais bem sucedida pesquisa de armas biológicas da Umbrella Corporation que resultaria alguns anos mais tarde. 

O primeiro indicio registrado do vírus veio da obra de Henry Travis, um homem que mencionou a flor a mais de século atrás e foi prontamente desacreditado como parte de um movimento financeiro por seu irmão para impedir que qualquer outra pessoa tomasse posse de sua descoberta. A próxima pesquisa do vírus começou em 1960, inicialmente por Spencer e Edward Ashford, em 1962, que aprendeu mais sobre o vírus através das obras de Travis. Ele foi redescoberto na região de Kijuju, na África em 4 de Dezembro de 1966, durante uma expedição liderada por Lord Spencer e James Marcus, depois de três meses de pesquisa. Nomeado de Progenitor, Dr.Marcus fez os preparativos para deixar a África com uma amostra para começar seus experimentos imediatamente.  

Infelizmente para Marcus, as flores cultivadas em massa foram encontradas para não produzir o vírus, já que os fatores ambientais locais seriam necessárias para seu cultivo. 

Mais tarde, apesar da morte do Dr.Ahsford, Marcus continuou com as pesquisas como o esperado. Ele ficou muito interessado nos efeitos que ocorrem quando o vírus é exposto a coisas orgânicas, enquanto Spencer planejava usar o vírus para fins militares. Esta pesquisa iria, eventualmente, começar a mostrar resultados, e iria mostrar a eles que células infectadas com o vírus sofreria uma mutação descontrolada. Ele causava o aumento de agressividade a seres vivos, enquanto outros exibem novas qualidades. No entanto, os resultados não foram adequados para os planos da Umbrella, já que os infectados se tornavam armas bio-orgânicas ineficazes e descontroladas. 

Estudos revelam que, quando o vírus progenitor é administrado a um organismo vivo, à alterações celulares violentas que causam um colapso em todo o seu sistema. Ainda não foram encontrados quais quer métodos para controlar os organismo que seriam usados como armas. Claramente, quanto melhor a estrutura célula do hospedeiro, o crescimento do vírus vai ser melhorado.