Artigo especial | As 5 mortes mais marcantes de Resident Evil

Às vezes, nos games, os roteiristas resolvem dar uma sacudida pra poder renovar os personagens, dar uma grande reviravolta na história, ou geralmente aumentar as vendas. E muitas vezes o mecanismo usado pra isso é matar um personagem. Algumas vezes essa morte fica gravada na franquia. Então, nesta lista, confira as 5 mortes mais marcantes da história de Resident Evil:

5 - Alexia Ashford:

Uma das personagens que, desde os primórdios de sua vida (literalmente), ela não pode ser considerada um ser humano normal. Alexia Ashford precisava de um sono criogênico de mais ou menos 15 anos para poder entrar em simbiose com o vírus T-Veronica. Para o mundo exterior, Alexia foi dada como morta, infectada acidentalmente no laboratório. Enquanto isso, Alfred se mantinha como o guardião fiel da cápsula em que sua irmã era mantida.

Em 1998, a simbiose entre Alexia e o T-Veronica foi estabelecida e ela pode se libertar do longo sono criogênico, portando incríveis habilidades sobre-humanas. 

Ela acabou se perdendo em toda a sua grandiosidade, transformada em pura ambição. Sua destruição final veio através das mãos de Claire e Chris Redfield, com a menina buscando vingança pela morte de Steve. O golpe final veio com a Linear Launcher, arma projetada em segredo pelo próprio Alexander, que temia que a ganância cega de Alexia a levasse a um caminho sem volta.

4 - Luis Sera: 

Por trás de uma esguia figura de cabelos longos e traços que lembram muito os de Johnny Depp (e isso não é uma coincidência) esconde-se um brilhante cientista. Essa é a descrição de Luis Sera, uma das peças movidas por Saddler, em seu plano de dominação mundial, e Ada, na missão de roubar uma amostra da Plaga de controle.

Durante seu percurso, Ada Wong prometeu auxiliar Luis a fugir de Saddler caso ele conseguisse para ela uma amostra do parasita Las Plagas.  Desesperado, o espanhol aceitou a perigosa missão que, no fim das contas, o levaria à morte. Extremamente inteligente, Osmund Saddler não havia se tornado líder de um culto milenar à toa e, sabendo das intenções do cientista, assassinou-o bem na frente de Leon, impedindo que ele entregasse o Las Plagas para o ex-policial.

3 - Steve Burnside: 

Steve era filho de um empregado da Umbrella. Com apenas 17 anos, foi vítima da ganância de seu próprio pai, que roubou informações confidenciais da companhia e tentou vender pelo maior valor, mas foi descoberto. As consequências disto foram as piores possíveis: sua mãe foi morta, e ele e seu pai foram levados como prisioneiros para uma ilha particular, a Ilha Rockfort, onde ficariam confinados em uma prisão de segurança máxima, sem qualquer possibilidade de fuga. Steve se tornou uma pessoa rancorosa e desconfiada de tudo e todos. Se ele não pudera confiar nem mesmo em seu próprio pai, ele acreditava que todas as pessoas eram indignas de confiança e amizade.

Em uma batalha emocionante contra Alexia Ashford, Steve é infectado pela vírus T-Veronica. Ele começa a sofrer uma mutação e transforma-se em um monstro horrendo e fora de controle, que tenta golpear Claire. Os tentáculos comandados por Alexia surgem e seguram Claire para que Steve finalmente a mate, mas, mesmo sendo agora um monstro, a sua consciência humana ressurge e ele liberta Claire, golpeando o tentáculo, que em seguida o ataca violentamente, lançando-o contra uma parede. Em seus momentos finais, Steve retoma a sua forma humana, mas não resiste à força do vírus em seu corpo e morre, instantes depois de revelar seus sentimentos por Claire.

2 - Piers Nivans:

O personagem que teve o importante papel de bússola moral para Chris Redfield, servindo como uma voz de bom senso em um dos períodos mais conturbados da vida de um dos fundadores da B.S.A.A, protagonizou um dos finais mais tristes de Resident Evil. 

No combate contra o Haos, o jovem toma a única atitude possível para garantir a sobrevivência de seu capitão: injeta o C-Vírus em seu próprio corpo. O poder oriundo dessa transformação foi providencial para a derrota do Haos, mas transformou Piers justamente naquilo que ele lutou a vida inteira para combater.

Ele sabia que não havia saída, enquanto Chris lutava, mais uma vez, pela vida do único soldado restante do Time Alpha. Fugindo de uma instalação submarina que estava entrando em colapso, a dupla segue até as cápsulas de salvamento para voltarem à superfície.

O jovem, porém, se recusa a voltar, prendendo Chris em um dos equipamentos e o enviando sozinho de volta ao mundo. Ele não queria viver transformado e nem arriscar a vida de seus companheiros. Piers tomou a única decisão possível, enquanto ainda conseguia pensar por si mesmo. Com a explosão do complexo submarino, o atirador morre juntamente com Haos e salva o mundo da destruição completa.

1 - Albert Wesker: 

No quinto capítulo da série, Chris e Sheva confrontam Albert Wesker, quando ele está prestes a concluir seus planos. O vilão começa um discurso digno de histórias em quadrinhos, onde em menos de cinco minutos, o vírus Uroboros seria liberado na atmosfera da Terra, garantindo a saturação completa do globo. 

Não é preciso dizer que, como todo super-vilão, Wesker não obteve sucesso em seus objetivos. A cena em que a saturação é dada como inevitável, porém, entrou para o console da série, e está nos corações dos fãs com mais intensidade do que o próprio plano que originou a sentença.

Apesar da grande dose de Uroboros que recebeu, Wesker era um dos hospedeiros ideais para o vírus, sendo assim, ele sofreu transformações, mas não foi completamente dominado como outros indivíduos infectados. Em sua nova forma, Wesker tenta matar Chris e Sheva no vulcão, mas acaba derrotado ao ser lançado na lava. Com a chegada de Jill e Josh com um helicóptero de resgate no local, Chris e Sheva colocam um fim à vida de Wesker com dois mísseis.